Surgido há mais de dez anos nas cidades de Yuba e Lodi, na Califórnia, o Outubro Rosa foi o mês escolhido para a luta contra o câncer de mama, um esforço mundial para conscientizar e mobilizar a sociedade para o combate à doença. Desde então, vários outros países vêm aderindo ao movimento. No Brasil, durante todo o mês, diversos eventos vão colorir de cor-de-rosa importantes pontos do país para alertar a população sobre a importância da mamografia periódica para todas as mulheres com mais de 40 anos e do diagnóstico precoce, ressaltando que o exame mamográfico é o melhor meio para detectar tumores ainda em fase inicial, possibilitando a cura em até 95% dos casos.
Desde o dia 29 de abril de 2009 foi sancionada a lei 11.664 que garante à mulher fazer a mamografia de forma gratuita pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Um ano após a lei que garante o direito de fazer o exame de graça para mulheres acima de 40 anos, um relatório de Tribuna de Contas da União (TCU) concluiu que dos 1,6 mil mamógrafos existentes no Brasil, 900 estão em funcionamento, fica claro que esse número é insuficiente para atender a população alvo, o período de espera é de 6 meses para realizar o exame. O cumprimento da lei é de responsabilidade da Secretária municipal de saúde e cabe ao Estado a supervisão quanto a execução.
Além da mamografia, as mulheres podem fazer em casa o auto exame, prática que consiste em verificar se há algum nódulo nas mamas, além de ficar atenta com qualquer vermelhidão nos seios. “Na hora do banho é ideal para fazer o auto exame e verificar se existe alguma anormalidade porque as mãos deslizam em contato com a espuma e fica mais fácil. Mas vale lembrar que nem todo caroço é câncer”, o exame pode ser substituído por ultra-sonografia quando a mulher é mais jovem.
De acordo com os mais recentes dados divulgados pela Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (Femama) pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca), 540 mulheres no RN são acometidas pela doença, dados de 2009. No Brasil, o número varia de 49 a 50 mil novos casos por ano, com destaque para a região sudeste que apresenta a maioria dos casos.
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